Dentre os casos de concordância verbal, o que trata do sujeito e o verbo é o mais básico e geral da língua portuguesa.
Sintaticamente, o sujeito é o termo que se mantém em harmonia com o verbo. Esse sujeito ora pode estar expresso na oração através de um nome (substantivo, pronome e etc.) ou uma oração subordinada substantiva, ora pode estar implícito na oração, ou ainda, pode ser inexistente na oração. Mesmo que o sujeito seja um elemento não declarado na oração, a concordância de número e pessoa entre ele e o verbo é obrigatória (salvo a exceção da concordância ideológica).
Exemplos:
Nós queremos falar assim! [Adequado]
As compras chegaram ontem. [Adequado]
Quando o sujeito não está expresso na oração é preciso recuperá-lo no contexto e, então, promover a concordância .
Exemplo:
...Elas disseram que vão ao jantar
...[sujeito de "vão" = "que" retomando o nome "elas"]
...Elas disseram que ele vai ao jantar.
...[sujeito de "vão" = "ele"]
Há casos em que um sujeito simples representa não um único elemento, mas toda uma coletividade. Mesmo transmitindo essa idéia de pluralidade, a concordância deve respeitar o número e a pessoa representada pela palavra-sujeito.
Exemplos:
A gente não fez a lição. [Adequado]
As gentes do Brasil espelham as várias raças. [Adequado]