Os pronomes pessoais do caso reto "eu" e "tu" não podem exercer a função de complemento das preposições do português. Neste caso, devem ser usadas as formas pessoais oblíquas tônicas "mim" e "ti".
Exemplo:
Entre mim e ti existe apenas amizade. [Adequado]
O pronome pessoal "eu" não deve ser empregado depois da preposição "para", exceto quando seguido de verbo no infinitivo, ou seja, quando sujeito da oração subordinada adverbial final.
Exemplo:
Disseram para eu escrever uma carta. [Adequado]
O pronome pessoal do caso reto não pode funcionar como sujeito da oração subordinada substantiva reduzida de infinitivo. Neste caso, são usados os pronomes átonos do caso oblíquo ("me", "te", "o", etc.).
Exemplo:
Deixa-me sair. [Adequado]
Os pronomes reflexivos e os pronomes recíprocos devem concordar com a pessoa a que se referem.
Exemplos:
O pronome indefinido "ambos" já contém a idéia de "dois", sendo dispensável o numeral.
Exemplo:
Ambos partiram ontem. [Adequado]
O pronome indefinido "cada" repele a forma "um", por isso, utilize apenas os numerais correspondentes a mais de uma unidade:
Exemplo:
O relógio soava a cada hora. [Adequado]
O relógio soava a cada duas horas. [Adequado]
O pronome indefinido "cada" não pode ser utilizado como determinante de formas do plural, a menos que venha modificando o numeral.
Exemplo:
Em todas as férias, tudo se repetia. [Adequado]
A cada duas férias tudo se repetia. [Adequado]